Gênero Neutro
A censura velada imposta pela empresa Google com a exclusão da conta da plataforma de vídeos dessa empresa, sofrida pelo professor de psicologia Jordan B. Peterson (2016), da Universidade de Toronto no Canadá, por sua postura de crítica às tendências ativistas referentes ao suposto "gênero neutro", é um evidente ataque a liberdade de expressão, pois a recusa desse professor ao uso dos pronomes de gênero neutro, levou-o a ser banido da referida empresa.
A natural mutação da língua é inevitável como organismo social, todavia, o ativismo da “neutralização de gênero” por camadas marginalizadas da sociedade, não se sustenta como meio de conquista de uma identidade social, por ser de caráter impositivo e não adaptação natural do idioma. Supor a tendência machista de uma língua, é o equivalente a supor que a disposição e função no tabuleiro de xadrez de suas peças, é também de natureza machista e racista.
Exigindo assim, a imediata cor neutra e a destituição da peça principal, "Rei" como sendo a mais primordial de todas, além da necessidade cabal da troca de função da peça "Rainha" para a função antes atribuída ao Rei. Em seguida, atribuindo às peças pretas, o privilégio de saída inicial em toda partida.
Enfim, o erro de todo movimento de cunho social, está no equívoco do exagero; da criminalização generalizada de tudo que não seja sumariamente neutro. Portanto, o aluno Gabriel está correto em utilizar o pronome neutro em seu texto como forma de expressão social da gramática descritiva, contudo, assim como a língua do P não se insurgiu como nova gramática da nossa a língua portuguesa, a importância do gênero neutro, terá sua função inexoravelmente alegórica.
Comentários
Postar um comentário