SEM SACIAR MEU SONO EU SIGO ASSIM
Sem saciar meu sono eu sigo assim...
Sonâmbulo... Sonâmbulo... Sonâmbulo...
Serpente a sibilar ao pé de mim...
Sonâmbulo... Sonâmbulo... Sonâmbulo...
Serpente a sibilar ao pé de mim...
Sonâmbulo... Sonâmbulo... Sonâmbulo...
Sem saciar seu sono eu sigo ao fim...
Sonâmbulo... Sonâmbulo... Sonâmbulo...
Mal sono, dou por ti, meu outro rim!
Sonâmbulo, Sonâmbulo, Sonâmbulo...
Círculo dez aos meus sonos quebrados,
Não sei que pena ao pranto me convidas!...
Morfeus junto a Orfeus decapitados?...
E em vez de pedra em mais tolas subidas,
Rolo meus pensamentos endoiados...
E esmago, consciente, as nossas vidas!
(Queiroz Filho)
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